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Praia do Barril | Algarve | VIAJE CÁ DENTRO

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Praia do Barril | Algarve | VIAJE CÁ DENTRO

Na nossa primeira publicação VIAJE CÁ DENTRO, apresentamos a Praia do Barril.
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Por Allan Santos

Já há algum tempo que não visito a Praia do Barril, de certeza que este será um dos primeiros destinos que vamos apresentar aos nossos amigos e clientes quando passar esta nuvem negra chamada Covid-19.

Onde fica?
A Praia do Barril é uma praia Algarvia, deslumbrante, situada na Ilha de Tavira, próxima à aldeia de Pedras D’el Rei. A região do Barril foi em tempos uma comunidade de pesca do Atum (ou também conhecida por “Caça do Atum”). As suas casas pesqueiras foram convertidas em restaurantes, cafés e lojas. O acesso a praia é a pé ou de comboio. Durante o caminho poderemos observar uma grande variedade de espécies animais. Veremos uma espécie peculiar de caranguejo, o Boca Cava-Terra, assim como algumas aves aquáticas, tais como o Perna-longa.

Como será feita a visita do primeiro dia?
Ao chegar à Praia do Barril iremos diretamente ao Museu do Atum. Espera lá, um museu numa praia? Sim, um museu! Na verdade, é um pequeno museu e restaurante, que tem um belo exemplar, em miniatura, de uma Almadrava, nome que se dá à armadilha para a pesca de atum.

Cemitério das âncoras
Depois de visitarmos o museu, seguiremos até o balneário para trocar a roupinha, talvez por um fato de banho, ficará ao gosto e vontade de cada um. Para chegar à beira-mar, passaremos pelo cemitério das âncoras. O nome peculiar deve-se ao facto de ter centenas de âncoras da antiga frota de pesca de atum, que foram colocadas nos bancos de areia da praia. É um memorial dramático do declínio da frota pesqueira de atum, as âncoras dos barcos de pesca foram alinhadas ao longo das dunas de areia no limite da praia. Estas âncoras foram utilizadas para manter as redes de pesca em posição no fundo do mar e formavam labirintos subaquáticos gigantescos, que afunilavam os atuns para as redes de captura. As âncoras enferrujadas são referidas como o Cemitério das Âncoras.

 
Curiosidade: Você sabia que o nome da vila “Armação de Pêra” está relacionado com a armadilha para a pesca do atum que estava ali montada? Ou seja, a “Armação” na região de “Pêra”. Também havia a Armação do Barril, mas acabou por ficar conhecida apenas como Praia do Barril.

Finalmente a praia
Quando chegarmos junto ao mar veremos uma longa extensão de água rasa, cristalina, azul turquesa, não é por acaso que a Praia dos Barril é considerada uma das melhores praias Portuguesas. O que mais impressiona é a altura da água em relação à praia, temos a sensação de que está tudo ao mesmo nível. Aproveitaremos este momento para dar um mergulho, apanhar sol e admirar a beleza da praia.


O almoço de mariscada
Perto da hora do almoço, está na hora de dizer adeus ao paraíso e de continuarmos a nossa viagem até um restaurante perto de Tavira para o almoço: uma espetacular mariscada. As imagens abaixo falam por si! Eu tenho a certeza que todos vão comer como reis e rainhas. Para as pessoas que não apreciam o marisco teremos duas opções: espetada de tamboril ou picanha.

Visita a Tavira
Após o almoço, chegou a hora de esticamos as perninhas! Nada melhor do que uma boa caminhada para ajudar na digestão e não deixar vir a moleza. Como eu costumo dizer: A vida de turista não é fácil ;D. Continuamos a nossa viagem até a cidade de Tavira. Faremos uma visita Pedonal a esta pequena cidade, cortada por um rio com dois nomes. Sim! Um rio com dois nomes. Ele nasce na serra do Caldeirão, da confluência das ribeiras de Alportel, Asseca e Zimbral e até à ponte romana (que na verdade não é romana, mas medieval) de Tavira tem o nome de Rio Séqua. A partir daí e até à foz tem o nome de Rio Gilão.


Existe uma lenda muito gira que explica estes dois nomes. Vou deixar esta ligação para quem quiser saber mais a este respeito: https://bit.ly/2WmzpBO

A nossa visita a pé à cidade de Tavira começará partindo da ponte medieval. Visitaremos as ruínas do Castelo de Tavira onde restam ainda alguns troços de muralha e o núcleo principal do Castelo. No interior aprecia-se um agradável jardim e uma bonita vista da cidade. Por Tavira passaram Fenícios e Romanos, pois era um ponto de reabastecimento das embarcações que por ali passavam. Teremos tempo livre para fotografias e poderemos finalizar a visita com um refrescante gelado de pistácio.

Cacelha Velha
Com o findar do dia, chegou a hora de partir em direção a pitoresca vila de Cacelha Velha para apreciarmos aquele que é, na minha opinião, o pôr-do-sol mais bonito do Algarve. Vamos fazer uma visita à fortaleza e aos miradouros para contemplar a envolvente vista para o oceano e a para Ria Formosa, que se estende desde Faro, passa por Olhão e termina em Cacela Velha. Dizem por aí que foi D. Rodrigo de Noronha quem batizou a Ria com este belo nome, quando subiu ao miradouro do forte de Cacela Velha e disse: Que Ria tão Formosa! E assim ficou.


Para os fãs da natureza e da tranquilidade este é o lugar certo!

Puxa, que dia! Chegou a hora de sairmos em direção ao nosso hotel contratado para o jantar e alojamento. Amanhã a nossa aventura continuará pelo Algarve de acordo com o programa desta escapadinha de 2 dias.
Poderemos aproveitar a praia na parte da manhã. Talvez uma sardinhada para o almoço :D; seguida de visita à cidade de Vila Real de Santo António e vila de Castro Marim.

Também é uma boa sugestão passarmos o dia no Zoomarine.

O importante é VIAJAR CÁ DENTRO, de preferência com a Turiviagens.

Venha redescobrir Portugal na nossa companhia!